terça-feira, 31 de maio de 2011

Tem dias que eu acordo pensando tanto na vida. Nos caminhos. Nessa correria toda, essa sede de viver. Então repito: respira, respira. A vida é curta, mas não precisa correr. Tem calma. Abre a janela, sente a quenturinha boa do sol de manhã cedo. Tira a pilha do relógio. E falo baixinho, ainda sentada na cama: Ah, eu gosto de Djavan, gosto de Chico, gosto de Gal; da poesia de Vinicius, Caio Fernando... e vai me dando uma paz, uma paz. Que se transforma cada vez mais em paz. E pode ser que seja loucura. E eu quero largar a faculdade, eu quero fazer música, eu quero aprender a escrever, eu quero aprender a tocar violão, sentada num banquinho de madeira. Sem pensar em dinheiro, sem pensar em futuro. E viver de prazer, de mar, de amor. E ligar praquele cara, que ainda não tem nome, e dizer: ei, to fugindo desse mundo hipócrita e vazio e cheio de pressa, você vêm comigo? E ele vai vir. Vai porque acredita no que eu acredito. E algum tempo depois, coloco um bilhete em uma garrafinha no mar dando sinal de vida. Um dia chega. Não temos pressa. Será como um recomeço. Para que os meus olhos enxerguem o que importa. Para descobrir o que o amor e o sol iluminam o universo, os sonhos e, assim, a alma das pessoas.

2 comentários:

  1. quer barrar meeus textos, diga pow !
    kkkkkkk .. caraa que liindoo * - *
    exatamente como eu penso ;$
    queriia explicar exatamente isso, e vocÊ conseguiu >.<
    adoreii * - *

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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