segunda-feira, 27 de junho de 2011

Existem sonhos em mim que eu sei que só se concretizarão enquanto durmo.

domingo, 26 de junho de 2011

Baby, é pra você

E por trás de todas essas minhas certezas (incertas) eu tenho que te jurar que eu sou inofensiva. Eu nunca quis te fazer mal nenhum. Na verdade eu sempre estive no primeiro lugar da fileira das pessoas que querem a sua felicidade. Eu estou dizendo e talvez voce não acredite. Mas eu nunca fui desonesta com você. Eu sei que a minha cota já esgotou, mas eu queria pedir pra você me esperar. É querer demais, eu sei. Assim como sei que é voce. E tem sido você. Porque é pra o teu colo que eu quero correr quando as coisas não vão bem por aqui, e é você que eu quero procurar pra contar um desses acontecimentos meio bobos de todos os dias. Você não sabe disso. Mas tento não fazê-los porque eu não quero ser uma coisa ruim na sua vida. Ainda assim, eu tenho muita vontade de pedir que você me espere. Até que eu esteja pronta. Pronta pra você, é claro. E isso não vai acontecer enquanto eu não tiver toda certeza. Porque quando se trata da gente eu sei que não posso mais errar. Enquanto isso eu fico aqui, quietinha e feliz, vendo que você não estacionou por minha causa. E eu quero que você prove todos os gostos, de todas a bocas, de todas as bebidas, de todas as experiências. Porque um dia, se já não tiver passado tempo demais e se ainda for bom pra você, um dia, quando eu estiver preparada, eu vou te procurar e ai vai ser pra valer...

sábado, 25 de junho de 2011

E abrir as portas, hoje, é uma escolha trabalhosa demais pra mim. Seria como derrubar todas as minhas construções para erguer mais uma vez, uma a uma, tijolo por tijolo. Não é tão dificil assim. Já fiz isso algumas vezes, confesso. Já me desfiz e me reinventei. Mas ando com uma preguiça infame ultimamente. E ai eu me pergunto, pra quê? Se está tudo tão bom, tão limpo, tão só. Tão completamente só. Se eu só preciso contar comigo. E a força necessária eu encontro aqui dentro todos os dias. Sem ir além, sem precisar de auxilio. Sem sede, sem medo, sem arrependimentos. É que faz um tempinho já que resolvi ser auto-suficiente.Estou fugindo de qualquer coisa que soe a uma troca. Só que as vezes pra encontrar um bem maior a gente tem que jogar com todas fichas, não é verdade? Temos que ousar. Mas quem disse que eu quero algum bem maior? Eu sequer estou jogando. Eu só preciso de tranquilidade. Cansei de buscar coisas maiores, de querer pintar o mundo com florzinhas e corações. E não estou afim de tentativas. Não tranquei, digamos que eu esteja fechada pra balanço. Sem previsão pra abertura. Não é fraqueza não, cara, é preguiça! Ah, me dei umas férias.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

E se o mundo dá voltas, que não seja pra que eu veja mal alguém que me fez algum mal. Que seja pra que eu fique feliz.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O que passou que fique no passado

Sabe que as vezes me falta paciênca com você. É que hoje eu te acho infantil demais pra mim. Sei lá, é estranho. Você encheu tanto de você cada detalhe da minha vida. Você chegou a tocar o meu coração da forma mais quente, e da mais gelada também. Um dia. Lá no passado. Que parece mais longe do que realmente é. Olha, não fica chateado não. Mas eu não tenho mais estômago pra você. Eu não acho mais graça nas suas piadinhas idiotas. Eu não tenho mais o pouco orgulho de antes pra permitir que você me banalize. Sabe que um dia desses eu consegui até ter nojo. Juro. Não é mentira não. Foi numa tarde dessas sem conteúdo, ai eu lembrei e deu vontade de vomitar. Assim, simples. Enjôo, sabe? Mas as vezes, também, eu olho pra você e eu tenho pena. Porque eu só te vejo como um cara que não consegue progredir. Um cara que também não me enxerga como antes e que, simplesmente, não é corajoso o bastante pra deixar isso numa gaveta fechada. Eu imagino que só eu mesmo pra ter dado tanto do meu tempo e do meu sorriso e do meu beijo e da minha vida inteira pra alguém como você. Desculpe, eu não quero ser dura ou mal educada ou sei lá o quê. Mas eu estou tão desaforada ultimamente. Não sei, só não consigo mais engolir algumas coisas que me incomodam. Eu cuspo. Quando eu não consigo mastigar, ou quando o gosto não me agrada eu, simplesmente, cuspo. Talvez essa seja a lição que ficou daquilo tudo. Eu imagino que só eu mesmo pra aturar tanta falta de conteúdo. Tanta repetição. E eu te olho e vejo que você deixou ir embora uma pessoa que te enxergava da maneira mais bonita que se poderia ver. Eu te olhava com devoção. Mas a gente viveu uma coisa, que eu não sei se pode ser chamada de relacionamento, que era tão superficial e vazia. E a gente tentava preêncher com músicas, cartas, telefonemas de madrugada. E eu cansei tanto disso, entende? Daí, de tanto insistir eu resolvi guardar o que restava do sentimento no bolso de uma calça jeans, mas ele estava furado. Vê só que alegria pra mim. Eu tentei procurar até o dia que eu entendi que existem coisas que quando a gente perde não encontra nunca mais. E é melhor pra todo mundo. Caralho, você nunca mereceu tanta exclusividade. Ah, a gente tem de concordar com isso. O moço nunca foi o leite derretido no fundo da xícara de café. Seria, no máximo, perdoe a comparação barata, a falta de açúcar de uma mistura de cafeína amarga. Que a gente precisa provar, de vez em quando. Mas sei lá, não raras as vezes eu adoro você também. É de verdade. Você sabe. Eu só queria ter o poder de te fazer crescer. Você até poderia se tornar um cara interessante pra alguém. Pra mim não, porque a gente já se esgotou e porque eu realmente não tenho mais paciência. O quê? Não, não diga que eu estou me contradizendo. É só que eu sou bipolar mesmo. E, sei lá, cara. Eu nem tenho mais nada pra falar. Eu só te desejo muita sorte na vida. De coração.