sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ainda espero

E no meio de toda essa loucura de vida, acordar de madrugada, ônibus lotado, pessoas sem coração. Eu só queria alguém que afastasse o meu cabelo do rosto, beijasse a minha testa, e falasse que está tudo bem. Alguém pra dividir o ar, a saliva, a cadeira do lado do cinema, o suor de mãos dadas, o filme, a final do campeonato, a virada do ano. Alguém que pudesse entender a minha sensibilidade.

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