E eu quero um amor, um amor de verdade. Com direito a falta de ar e calafrios, suspiros, arrepios. Que tire o meu sono e desperte os meus sonhos. Eu quero que ele me encante, me ame, me engane. Que eu engane...
Quero um amor que me tire o chão, o sentido, a direção. Que me roube a alma, a calma a palma das mãos. Um amor errado, avesso, contrário. Marcado pela loucura. Não quero juízos, quem se importa com o que é certo, provável, previsto? Eu não! Eu quero um amor que me tire dessa mesmice, tolice, chatisse de rotina. Que ele seja sentido, bonito, transparente, sofrido, escancarado e desmedido. Um amor puro, inocente.
Um amor liberto, presente, completo, sem restrições e medos. Que me arranque os segredos, o sossego e toda dor. Eu quero esse amor...
Esse amor carinhoso, cuidado, dengoso. Que me rasgue, me acabe e me mate, mas de tanto amor. Que desafie o corpo, a alma, a mente. Que traga alegria pra vida da gente. E me fale, me cale, me acalme. Me deixe contente. Eu quero o amor! Que me queira. Ah, eu quero que ele me queira. Que me ame. E me chame. E me ame. E que eu ame. Eu quero um amor. Esse amor contraditório, exatamente como sou.
Bruna, posso ser sincero de coração? essa postagem está um espetáculo, simplesmente um espetáculo!
ResponderExcluir/Lincoln